terça-feira, 4 de agosto de 2009

E de repente o luar!

E de repente o luar.
O luar que brilha numa luz encandescente,
Brilha como se não houvesse amanhã,
Como o chão fugir sob os pés
E então voar... sonhar...
Sonhos são como realidades por viver,
Desejos imaginados, desejos sentidos
Impossíveis de viver... ou talvez não.
'Dejá vus' de uma vida não vivida,
Sonhádos já mais do que uma vez,
Lembrados ao fechar dos olhos
Já cansados, pesados.
Ao raiar do sol tudo ficou esquecido,
O despertar do dia salva-nos dos sonhos
Daqueles desejos por concretizar.
Seguimos como pássaros em grupo,
Voamos sem medos, a fugir deles.
Seguimos mais alto.
Para esquecer o ontem, pensamos no amanhã,
Sonhamos com o amanhã.
Soldados vivemos em guerras,
Guerras de nós próprios,
Guerras de paz, de sentimentos.
Lutas ganhas, lutas perdidas,
Lutadas com forças que jamais pensámos ter.
Ousamo-nos em tempestades,
Ventos que vêm de nós, contra nós.
E saimos ilesos... vencedores.

E de repente... o luar!

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