quarta-feira, 5 de novembro de 2014
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
"Carpe Diem"
sábado, 21 de agosto de 2010
Sons de crença
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Cidade
são nossas viagens que criam roteiros-mapas de superfície luminosa.
As cidades não existem,
só os encontros são reais,
as prolongadas conversas capazes de transformar qualquer lugar em praia deserta ao anoitecer.
Sonhos vendidos em bares
(Miguel Piñero)
domingo, 15 de agosto de 2010
A continuação
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Marrocco - o inicio
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Borboleta Azul
Voa, voa…
Sob o céu azul,
Cristalino como água,
Voa, voa…
Sente o vento nas asas,
Brisas calmas e frescas,
Brisas de verão,
Levam-te para longe.
Seguras-te numa pequena folha
De uma árvore, num ramo.
Sentes vontade de mudar.
A metamorfose do teu ovo
Para a lagarta rastejante,
Segues caminho para crisálida
E daí, para a borboleta que és,
Azul que és, livre que és…
E voas, voas…
Voa, borboleta azul, voa…
Bate asas e voa.
A vida na aldeia
Tocam os sinos da igreja
Chamam as gentes, dão as horas,
Ouvem-se em toda a aldeia
Acertam-se os relógios agora.
Ouvem-se cânticos
Comuns às gentes da terra
Trocam-se cumprimentos,
Trocam-se lamentos.
Dão-se os bons dias
Com cheiro a pão quente,
Saído do forno da vizinha
Que falta aos bons dias da gente.
Correm as crianças, frenéticas,
Em brincadeiras e risotas,
Pisam poças de água tépida,
Enchem de lama as botas.
Passam-se minutos, horas,
Sem que as gentes dêem conta.
O cheiro a pão transforma-se
Em cheiro a couves e feijão.
São chamadas as crianças
Pelas mães em aflição,
Tornam a casa, na esperança
De uma bela refeição.
E lá vão elas, contentes,
De mãos dadas, em par,
Cada uma para sua casa
Para um beijo à sua mãe dar.
quinta-feira, 27 de maio de 2010
No topo da cidade
Criam-se caminhos.
Travam-se novas amizades
E trocam-se conversas.
Ouvem-se gargalhadas
Ao som do mar desta cidade.
Cantam-se notas de embalar
Levadas pela brisa da noite,
No topo do mundo
No topo do ar
Longe dos passeios à beira mar.
Brilham as estrelas
Ofuscadas pelo brilho da noite,
Pela luz da lua que suspira no mar.
Colhem-se imagens e cheiros,
Sons e sabores de paixão
Para mais tarde recordar.
Assim se gravam os sentidos
Na memória das gentes,
No topo do mundo,
No topo do mar.
quinta-feira, 6 de maio de 2010
O Sorriso da Lua
Este projecto, tão querido de todos nós, vai colocar mais e mais sorrisos em crianças que já tão pouco têm.
Um grande obrigada a todos os que ajudaram a tornar a vida dessas crianças mais colorida.
Bem hajam pela vossa colaboração.
(Re)encontro
Ouve-se o burburinho de uma manhã soalheira.
Na esplanada de uma praça descansam-se pessoas; esperando que o tempo por elas passe, degustam um café ou um leite aquecido pelo sol.
Gritam os trins das bicicletas que correm de um lado para o outro, frenéticas e cintilantes.
Passa uma brisa calma, fresca, que nos desperta os sentidos.
Tornamos a encontrar-nos como se nunca nos tivessemos perdido.
Retornam ao porto as esperanças outrora naufragadas.
Contam-se agora histórias de tempos perdidos entre caminhos e achados.
Ganham asas novos sonhos como gaivotas em mar revolto de tempestade.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Recomeça
Sem angústia
E sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances,
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.
Vai colhendo ilusões sucessivas no pomar.
Sempre a sonhar e vendo
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças…
domingo, 3 de janeiro de 2010
Viagem de emoções
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Natal
É uma altura de familia, de reflexão, de paz e de amor.
Momentos de crianças a brincar com a neve,
A pedir mais e mais sonhos, doces e dourados,
E com seus olhos reluzentes de alegria,
Com a felicidade de quem abre uma prenda,
Iluminam as vidas de quem por cá anda.
Correm freneticamente, escondem-se, brincam.
Na inocência de quem não se dá conta da realidade,
Vivem em sonhos e ilusões, abstraídos de maldade.
À volta da mesa, cheia de tradição, trocam risos.
Despertam os que, adormecidos, permanecem à espera.
Esperam por algo que desconhecem.
Vão vivendo suas vidas rotineiramente
Sem se darem conta de que ela por eles passa.
São risos de crianças alegres,
São o Natal que o homem quer.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Sonhos
Vai onde te leva o coração e, se errares, se tiveres que chorar, chora... chora tudo... limpa-te de culpas e medos.
Levanta-te e continua.
domingo, 15 de novembro de 2009
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Carta de despedida aos amigos (Gabriel Garcia Marquez)
Daria valor às coisas não pelo que valem, mas pelo que significam.
Dormiria pouco, sonharia mais.
Entendo que por cada minuto que fechamos os olhos, perdemos 60 segundos de luz.
Andaria quando os outros páram, acordaria quando os outros dormem.
Ouviria quando os outros falam e como desfrutaria de um bom gelado de chocolate...
Se Deus me oferecesse um pouco de vida, vestir-me-ia de forma simples, deixando a descoberto não apenas o meu corpo, mas também a minha alma.
Meu Deus, se eu tivesse um coração, escreveria meu ódio sobre gelo e esperava que nascesse o sol.
Pintaria com um sonho de Van Gogh as estrelas de um poema de Benedetti, e uma canção de Serrat seria a serenata que oferecia à Lua.
Regaria as rosas com minhas lágrimas para sentir a dor dos seus espinhos e o beijo encarnado das suas pétalas...
Meu Deus, se eu tivesse um pouco mais de vida, não deixaria passar um só dia sem dizer às pessoas de quem gosto que gosto delas.
Convenceria cada mulher ou homem que é o meu favorito e viveria apaixonado plo Amor.
Aos Homens, provar-lhes-ia como estão equivocados ao pensar que deixam de se apaixonar quando envelhecem, sem saberem que envelhecem quando deixam de se apaixonar.
A uma criança dar-lhe-ia asas, mas teria de aprender a voar sozinha.
Aos velhos, ensinar-lhes-ia que a morte não chega com a velhice, mas sim com o esquecimento.
Tantas coisas aprendi com vocês Homens...
Aprendi que todo o mundo quer viver em cima de uma montanha, sem saber que a verdadeira felicidade está na forma de subir a encosta.
Aprendi que quando um recém-nascido aperta com sua pequena mão, pela 1ª vez, o dedo de seu pai, o tem agarrado para sempre.
Aprendi que um Homem só tem direito a olhar outro de cima para baixo quando vai ajudá-lo a levantar-se.
São tantas as coisas que pude aprender com vocês, mas não me hão-de servir realmente de muito, porque quando me guardarem dentro dessa maleta, infelizmente estarei a morrer..."
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Caloirice em santarém
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Onde o céu é o limite
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
A tradição académica
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Desconhecido
Naufrágio
Sinto-me só...
Como esquecida em alto mar
Num bote salva-vidas.
Prestes a enlouquecer
Guardo memórias no peito
De tempos vãos, esquecidos.
Encontros quebrados
Por realidades cruéis.
Restam traços e lembranças
Naufragados em mar calmo,
Revolto de pensamentos,
De sentimentos e esperanças.
Guardo comigo tratados e promessas
Cumpridos em parte,
Desejados no todo.
Sigo caminho, remando.
Tropeço em barcos, em navios.
Sem que me vejam,
Sigo caminho, remando...
Anjo solitário
Que me aqueces o coração.
Sempre lá para me dar conforto
Nos momentos de solidão.
Anjo solitário
Que olhas por mim,
Que sentes a minha tristeza
E a minha alegria sem fim.
Anjo solitário
Também tens sentimentos.
Esqueces que tens vida,
Estás presente em cada momento.
Anjo solitário
Ouves tantas confissões
E a ti, quem te ouve?
A quem te confessas entre canções?
Anjo solitário
Será que tens um ombro amigo
Que te apoia, o que faz por ti,
Que te ajuda e dá carinho?
Anjo solitário
Não te sintas só.
Tens-me sempre contigo
A ti atada com um nó.
A criança que há em ti
De rir, de chorar,
Aventuras por viver.
Tentas fazer-me sonhar,
Cantas, encantas-me, fazes-me esquecer.
Ousas entrar na minha vida.
Às vezes acho-me perdida.
Corres contra o tempo
Quando tentas não sentir saudade.
As palavras, leva-as o vento;
O sentimento fica para a eternidade.
Segues em direcção ao sol
Com esperança, tentas alcançar
Teus segredos, tuas vontades,
Teu amor, um dia, abraçar.
Sonhas alto, sonhas longe.
Pobre criança, que ilusão.
Isolas-te do mundo, monge,
Embalas-te por uma canção.
Choras lágrimas de alegria
Quando a tristeza bate à porta.
Sorris para a vida com magia,
Sentes que a esperança não está morta.
Tens a força que dá a luz
Do iluminar de uma vela.
Pintas a vida, criança alegre,
Com cores brilhantes numa tela.
A ilha
Aquele lugar mágico
Onde rimos, sonhámos,
Onde sentimos emoções que jamais sonhámos sentir,
Onde somos eu e tu, sem medos,
Onde temos a certeza de tudo,
Onde queremos abraçar o mundo
E gritar o nosso amor para quem quiser ouvir.
A ilha
Onde crescemos juntos,
Onde aprendemos a lutar,
Onde a maré nos traz paz,
Onde acordamos e somos felizes,
Onde eu e tu somos um.
A ilha
Onde a liberdade nos envolve,
Onde o céu é o limite
E as estrelas nos iluminam
Como velas, olham por nós,
Onde as ondas cantam, encantam
E o mar... Oh o mar...