domingo, 3 de janeiro de 2010

Viagem de emoções

Há gente, há barulho por todo lado. Crianças riem e choram, brincam. O barulho ensurdecedor em meu redor, vindo de uma máquina esquecida num canto, deixa-me apática, como que adormecida. Esquecida de pensamentos. Ocorre-me uma imagem. Uma imagem de solidão. Bate no peito a vontade de estar contigo, a saudade de te sentir nos meus braços, no calor da noite. Calo-me de palavras e fico a ouvir a música frenética. Cria-se um sentimento forte entre nós. Num súbito momento, passam-se horas sem que o relógio trabalhe. São horas contadas em minutos, segundos. Criam-se esperanças, expectativas vãs. Tratados foram falados, promessas lançadas em alto mar. Tornam-se esquecidas, obsoletas quando te dás conta que há coisas que não comandamos, não dirigimos. São sentimentos e vontades espalhadas no ar sem que as consigamos apanhar. E agora, que solução? O que fazer quando o mundo se altera, se transforma, contra tua vontade, emerge virado ao contrário? Deixamo-nos levar pela maré ou remamos contra ela. Encontrarei a força que me acompanha nesta viagem de emoções, de aventuras, de obstáculos e contradições. O que eu sei, é que nada sei. Como não sei, ...

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