quinta-feira, 6 de maio de 2010

(Re)encontro

Chovem notas musicais caídas de uma flauta ambulante, numa rua qualquer.
Ouve-se o burburinho de uma manhã soalheira.
Na esplanada de uma praça descansam-se pessoas; esperando que o tempo por elas passe, degustam um café ou um leite aquecido pelo sol.
Gritam os trins das bicicletas que correm de um lado para o outro, frenéticas e cintilantes.
Passa uma brisa calma, fresca, que nos desperta os sentidos.
Tornamos a encontrar-nos como se nunca nos tivessemos perdido.
Retornam ao porto as esperanças outrora naufragadas.
Contam-se agora histórias de tempos perdidos entre caminhos e achados.
Ganham asas novos sonhos como gaivotas em mar revolto de tempestade.

Sem comentários:

Enviar um comentário