sábado, 21 de agosto de 2010
Sons de crença
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Cidade
são nossas viagens que criam roteiros-mapas de superfície luminosa.
As cidades não existem,
só os encontros são reais,
as prolongadas conversas capazes de transformar qualquer lugar em praia deserta ao anoitecer.
Sonhos vendidos em bares
(Miguel Piñero)
domingo, 15 de agosto de 2010
A continuação
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Marrocco - o inicio
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Borboleta Azul
Voa, voa…
Sob o céu azul,
Cristalino como água,
Voa, voa…
Sente o vento nas asas,
Brisas calmas e frescas,
Brisas de verão,
Levam-te para longe.
Seguras-te numa pequena folha
De uma árvore, num ramo.
Sentes vontade de mudar.
A metamorfose do teu ovo
Para a lagarta rastejante,
Segues caminho para crisálida
E daí, para a borboleta que és,
Azul que és, livre que és…
E voas, voas…
Voa, borboleta azul, voa…
Bate asas e voa.
A vida na aldeia
Tocam os sinos da igreja
Chamam as gentes, dão as horas,
Ouvem-se em toda a aldeia
Acertam-se os relógios agora.
Ouvem-se cânticos
Comuns às gentes da terra
Trocam-se cumprimentos,
Trocam-se lamentos.
Dão-se os bons dias
Com cheiro a pão quente,
Saído do forno da vizinha
Que falta aos bons dias da gente.
Correm as crianças, frenéticas,
Em brincadeiras e risotas,
Pisam poças de água tépida,
Enchem de lama as botas.
Passam-se minutos, horas,
Sem que as gentes dêem conta.
O cheiro a pão transforma-se
Em cheiro a couves e feijão.
São chamadas as crianças
Pelas mães em aflição,
Tornam a casa, na esperança
De uma bela refeição.
E lá vão elas, contentes,
De mãos dadas, em par,
Cada uma para sua casa
Para um beijo à sua mãe dar.
quinta-feira, 27 de maio de 2010
No topo da cidade
Criam-se caminhos.
Travam-se novas amizades
E trocam-se conversas.
Ouvem-se gargalhadas
Ao som do mar desta cidade.
Cantam-se notas de embalar
Levadas pela brisa da noite,
No topo do mundo
No topo do ar
Longe dos passeios à beira mar.
Brilham as estrelas
Ofuscadas pelo brilho da noite,
Pela luz da lua que suspira no mar.
Colhem-se imagens e cheiros,
Sons e sabores de paixão
Para mais tarde recordar.
Assim se gravam os sentidos
Na memória das gentes,
No topo do mundo,
No topo do mar.
quinta-feira, 6 de maio de 2010
O Sorriso da Lua
Este projecto, tão querido de todos nós, vai colocar mais e mais sorrisos em crianças que já tão pouco têm.
Um grande obrigada a todos os que ajudaram a tornar a vida dessas crianças mais colorida.
Bem hajam pela vossa colaboração.
(Re)encontro
Ouve-se o burburinho de uma manhã soalheira.
Na esplanada de uma praça descansam-se pessoas; esperando que o tempo por elas passe, degustam um café ou um leite aquecido pelo sol.
Gritam os trins das bicicletas que correm de um lado para o outro, frenéticas e cintilantes.
Passa uma brisa calma, fresca, que nos desperta os sentidos.
Tornamos a encontrar-nos como se nunca nos tivessemos perdido.
Retornam ao porto as esperanças outrora naufragadas.
Contam-se agora histórias de tempos perdidos entre caminhos e achados.
Ganham asas novos sonhos como gaivotas em mar revolto de tempestade.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Recomeça
Sem angústia
E sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances,
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.
Vai colhendo ilusões sucessivas no pomar.
Sempre a sonhar e vendo
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças…